29 de julho de 2008

ERA UMA VEZ... continuação

Passado o impacto, e pensando com mais racionalidade.
Eu indico o filme "Era Uma Vez..." por 3 razões:
  • porque um filme chega e toca em cada pessoa de uma maneira e com uma intensidade diferentes;
  • porque o filme é Muito Bom!!!;
  • porque é mais um produto nacional; e eu quero que um dia o Cinema Brasileiro seja um produto forte na Indústria do Entretenimento no Brasil.
Então vá ao cinema e se emocione com "Era Uma Vez..."

25 de julho de 2008

ERA UMA VEZ...

Assisti "Era Uma Vez...", o segundo filme do Breno Silveira (diretor de 2 Filhos de Francisco), há muito tempo um filme não provoca em mim tanta reflexão, ou melhor, confusão; já durante a projeção foi um misto de raiva, tristeza, leveza, angústia, beleza e medo.
Em vários momentos o filme é tenso, mas também é sensível e delicado.
Vê-se um Rio de Janeiro bonito, incoerente, violento, atraente, repugnante, triste, colorido, impotente, imponente, forte, ensolarado, injusto, sensual, perdido e triste.
Penso que o final poderia ser outro, não no sentido “e viveram felizes pra sempre”; mas menos, menos duro, menos sufocante, menos sem saída.


Além da direção espetacular, sensível, mas seca e dura do Breno Silveira há também a bela direção de fotografia de Dudu Miranda e Paulo Souza.
Nas atuações são destaques: Thiago Martins – um Dé perfeito, na medida certa; Vitória Frate; Rocco Pitanga e Paulo Cesar Grande - duas grandes surpresas; e Cyria Coentro (a mãe do Dé, acho que nunca vi essa atriz em cena)
A trilha sonora também é outro destaque, delicada, poética, e cortante, tornando as cenas ainda mais fortes e impregnantes; e desde o início envolvendo e tomando o lado de cá da telona.


Nos créditos o Thiago Martins faz um depoimento pessoal, contando um pouquinho da sua vida de morador de uma favela, e termina dizendo que acredita que se as pessoas olhassem mais um pouco umas para as outras, a vida podia ser diferente.
É precisamos olhar mais uns para os outros, e pelos outros!!!

Quando o filme acabou, não conseguia levantar da poltrona, estava tomado por tudo que vi, chocado em ver como, às vezes, o amor é impossível de se realizar, confuso, me sentindo suspenso, parado, preso, sem saber o que pensar e o que sentir.

Não tem como não pensar nas injustiças, na loucura que vivemos, e no quanto cada um de nós contribui para que mais, e mais, se estabeleça e se mantenha uma separação, um corte; como o livro que os protagonistas lêem - “Cidade Partida” do Zuenir Ventura.

Acho que é a primeira vez que assisto a um filme e saio me perguntando: "Indico ou não esse filme???"
E até agora não sei!

10 de julho de 2008

Serendipity = Feliz Casualidade

Ontem assisti ao filme "Serendipity" (Escrito nas Estrelas, mais uma infeliz tradução), e aqui compartilho três momentos do filme:

"Os gregos não escreviam obituários; quando um homem morria, eles faziam uma única pergunta: 'Ele viveu com paixão?'"

"... a vida não é uma amontoado de coincidências. É uma coleção de acontecimentos que culmina num plano sublime e extraordinário"

"Para se estar em harmonia com o universo é preciso ter fé inabalável no que os antigos chamavam de 'fatum', e que comumente chamamos de destino"

Sinceramente não sei se indico o filme, mas, de repente, num dia chuvoso e em dúvida do que pegar na locadora, pode ser uma boa opção.